












RESEX RIO JAUAPERI / AMAZONAS
A RESEX do Rio Jauperi/Baixo Rio Branco fica entre os estados de Roraima e Amazonas e o acesso ao território se dá a partir do município de Novo Airão, que fica a 200km de Manaus. No local, comunidades ribeirinhas se uniram para lutar contra a pesca ilegal de peixes e tartarugas e, em 2001, criaram a Associação dos Artesãos do Rio Jaueperi, a AARJ. Através do artesanato sustentável, os associados oferecem à população ribeirinha uma alternativa socioeconômica à pesca ilegal.
Com o passar do tempo, outras soluções criativas foram sendo desenvolvidas para incrementar a luta da AARJ no Rio Jauaperi, como o Projeto de Proteção de Quelônios (tartarugas) - Tracaja, Irapuca e Tartaruga da Amazônia - e de pesca manejada do Pirarucu, que eles chamam de Projeto de Proteção de Lagos. Em 2017, depois de anos de luta da ARRJ, finalmente foi publicado no Diário Oficial da União o decreto que deliberou a criação da Reserva Extrativista do Rio Jauperi/Baixo Rio Branco.
O Projeto Biguá atua na região desde maio de 2021 dando suporte jurídico e de comunicação aos ribeirinhos do Rio Jauaperi, que contam com a assistência do Professor e advogado Octávio Ferraz para judicializar suas demandas. Um documentário intitulado A ÚLTIMA RESERVA foi realizado pelo cineasta Patrick Granja em colaboração com a AARJ, bem como uma ampla reportagem, elaborada pelo jornalista Luis Patriani.
REPORTAGEM COMPLETA:
O documentário de média metragem teve sua première realizada no dia 28 DE AGOSTO DE 2024, NO CINEART UFF, em Niterói no Rio de Janeiro, como parte da programação do Festival Internacional Filmambiente. Confira abaixo o TRAILER OFICIAL do documentário.
Com os esforços do projeto Biguá, a luta dos ribeirinhos da AARJ continuará ecoando em diversos espaços. Em 2025, com a sua ajuda, iremos colocar no ar a nossa loja de artesanato virtual e disponibilizar os artesanatos sustentáveis produzidos pela AARJ em nossa plataforma. 100% dos recursos serão repassados aos produtores e a loja virtual terá itens produzidos em todas as frentes de trabalho do Projeto Biguá